
O rei da vela, peça concluída em 1933 por Oswaldo de Andrade, é o Brasil.Os distintos setores da sociedade nacional na primeira metade do século passado, e logo após o crack de 1929 que abalaria o mundo todo, aparecem aos olhos do espectador por meio de personagens que alegoricamente encenaram o espírito da elite que permanece no controle dos destintos do país.
No espetáculo do irreverente modernista,um empresário de sucesso constrói sua fortuna com a exploração dos vivos e dos mortos. Seu negocio é a agiotagem e a venda de velas. Abelardo I é um rico recentemente integrado ás altas rodas e legitima seu novo status através da união com Heloísa de Lesbos, filha da arruinada aristocracia rural tupiniquim. Abelardo e Heloísa concretizam uma relação de conveniência, um depende do outro para manter o poder ao qual estão acostumados. O terceiro elemento é Mr Jones, representante do capital estrangeiro e bajulado pelo casal. Ao final, o empresário é roubado por Abelardo II, seu funcionário. Abelardo I morre, e Heloísa se casa com o ex-proletário transformado em patrão. Antes do último suspiro, o empresário também pede uma vela.
A visão ácida e amarga do escritor encontra raízes no turbulento momento pessoal pelo qual estava passando e em que recorreu a diversos escritórios de empréstimos de dinheiro. A narrativa de Oswaldo de Andrade introduz na dramaturgia teatral nacional o rompimento da ilusão teatral.
No espetáculo do irreverente modernista,um empresário de sucesso constrói sua fortuna com a exploração dos vivos e dos mortos. Seu negocio é a agiotagem e a venda de velas. Abelardo I é um rico recentemente integrado ás altas rodas e legitima seu novo status através da união com Heloísa de Lesbos, filha da arruinada aristocracia rural tupiniquim. Abelardo e Heloísa concretizam uma relação de conveniência, um depende do outro para manter o poder ao qual estão acostumados. O terceiro elemento é Mr Jones, representante do capital estrangeiro e bajulado pelo casal. Ao final, o empresário é roubado por Abelardo II, seu funcionário. Abelardo I morre, e Heloísa se casa com o ex-proletário transformado em patrão. Antes do último suspiro, o empresário também pede uma vela.
A visão ácida e amarga do escritor encontra raízes no turbulento momento pessoal pelo qual estava passando e em que recorreu a diversos escritórios de empréstimos de dinheiro. A narrativa de Oswaldo de Andrade introduz na dramaturgia teatral nacional o rompimento da ilusão teatral.
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