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quinta-feira, 29 de maio de 2008

A falta de ética no jornalismo


A prática jornalística é dar visibilidade a alguém ou algum fato, por meio da objetividade e imparcialidade e por este motivo, o jornalista não deve se envolver com a história. Essa busca pela verdade objetiva vai, na maioria das vezes, contra os interesses da imprensa, que recorre a qualquer meio para chamar atenção e publicar notícias, sobretudo com a intromissão na vida privada e com reportagens escandalosas.

O jornalista deve manter a consciência de que o seu limite é o limite do cidadão. A ética no jornalismo começa onde tem início a ética do cidadão. Como exemplo de ética temos o filme "Shattered glass" - verdade ou mentira. O filme narra a história do jornalista Stephen Glass, um jovem escritor de 24 anos que em pouco tempo se tornou um dos nomes mais requisitados no final dos anos 90 e de um repórter de uma revista concorrente, que conseguiu provar que parte de suas famosas reportagens eram total ou parcialmente inventadas. A credibilidade da revista é afetada e perde-se a confiança de muitos leitores.

Para conseguirem poder e influência nas decisões, muitos jornalistas lutam para serem os mais rápidos, por terem as últimas novidades. A consciência de que a informação é um direito da sociedade, deve ser observado pelos jornalistas como caminho para os princípios éticos no jornalismo.

Orson Welles


Em 30 de outubro de 1938, foi ao ar pela rádio CBS a transmissão de " A guerra dos mundos", encenada pelo grupo de teatro Mercury, liderada por Orson Welles. O episódio marcou a época, por ter sido levado ao delírio vários americanos. A transmissão mostrava eventos narrados ao vivo, embora não passasse do fruto da imaginação do escritor H.G.Welles.

Welles ficou conhecido como "o pai da mídia tática", porque a história provocou pânico em milhares de pessoas nos EUA. Elas acreditavam na possibilidade de uma invasão de seres de outro planeta no país. A transmissão da novela radiofônica, em formato jornalístico, mostrava um ataque de marte ao planeta Terra. O assunto rendeu processos judiciais, e transformou Welles numa referência para os estudos de psicologia em massa.

No início da transmissão, o ouvinte era estimulado a esquecer que estava ouvindo uma ficcção, pois o programa era interrompido por diversos acontecimentos. A tensão aumentava devido a entrevistas de autoridades e a descrição de um monstro que saía de um cilindro. Conforme o noticiado, o primeiro confronto terminou com 40 mortos. No segundo ataque, 7 mil homens do exército armado haviam sido desentregados. Ao final da transmissão o locutor revelava que tudo não passava de uma ficção.

Apesar do esclarecimento, 1,2 milhão de pessoas tornavam a dramatização como fato verídico provocando fuga em massa e reações desesperadas de moradores. Devido à popularidade das representações e o impacto causado pela invasão anunciada, radialistas de outros países tentaram reproduzir a façanha de Orson Welles.

Shattered Glass - verdade ou mentira


"Shattered glass - verdade ou mentira" baseia-se na história verídica de Sthephen Glass , um jornalista americano que se tornou um dos nomes mais requisitados no final dos anos 90.

O sucesso do jovem jornalista termina quando um repórter, de uma revista concorrente, conseguiu provar que parte de suas famosas reportagens eram total ou parcialmente inventadas. O filme, desde o começo coloca o espectador do lado de Glass, por quem todos nutrem simpatia. Quando o filme dá uma reviravolta, quando mostra o outro lado do protagonista, o espectador fica sem saber de que lado ficar. A história gerou polêmica e voltou a levantar a questão sobre a ética dos jornalistas e as responsabilidades que envolvem essa profissão.

O ano das transformações


1968 foi o ano em que o mundo se rebelou. Uma estridente insatisfação dos jovens gerou uma série de transformações políticas, sexuais e comportamentais que afetaram a sociedade.

A guerra do Vietnã atingiu seu auge em 1968, nos EUA, gerando um incômodo na população norte americana, que exigia o fim do conflito. Outro fato marcante foi a “Convenção democrática”, ocorrida em Chicago, marcada pela violência nas ruas. O movimento negro, perdeu Martin Luther King, que era a favor de métodos pacifistas e sua morte provocou uma onda de protestos nas cidades americanas.

Em 1968 ainda existia partido comunista. Na esquerda política da época, comunistas e socialistas tendiam a ser os mais conservadores. Eles defendiam a atuação na política eleitoral, dentro do partido democrata. Houve confrontos entre os mais imperialistas e entre os mais radicais quanto às políticas econômicas.

Sem dúvida o ano de 1968 foi um marco revolucionário, mesmo não tendo vencido a repressão e deu-se início a uma mentalidade democrática, que é vivida nos dias de hoje.

1968 O ano que não terminou


Os ventos da mudança pairavam sobre 68. Para os jovens cariocas da época, o ano começou com uma festa que parecia não ter fim: O reveillon na casa de Heloísa Buarque de Holanda.

Aquele ano seria diferente, marcado pela rebeldia dos estudantes na Europa, que teve reflexo na juventude brasileira. As manifestações deram início a vários processos para tentar acabar com a ditadura militar da época, os artistas sofreram com a pressão da censura e os produtores de arte foram duramente perseguidos por sua ideologia política.

Testemunha dos acontecimentos da época, Zunir Ventura, vinte anos depois, faz uma análise sobre o início dos anos de rebeldia. 1968 - Um ano que não terminou, é um livro dinâmico, que trás entrevistas com os envolvidos e documentos até então inéditos. Zunir trás à tona os fatos que mudaram vidas e o destino da nação. Como o autor define, foi o ano que não teve fim.

O ANO MAIS TRÁGICO DA HISTÓRIA DO TEATRO


O teatro como toda expressão artística da época sofreu com a censura e a repressão.Houve experiências idealistas e bem intencionadas, como o CPC (Centro Popular de Cultura), que não ia contra as vontades do governo militar e procurava levar arte para o povo.

Os atores e diretores não poderiam dar as costas para essa influência arrebatadora que o mundo estava sofrendo, e transformaram o teatro em uma arma política. Para bloquear o avanço desse teatro e acabar com o elo entre o palco e a política, os militares comaçam sua perseguição aos atores e produtores. Ao longo do ano vários textos são proíbidos ou sofreram mudanças.

A tensão chega ao auge quando o Comando de Caça aos Comunistas invade o teatro onde estava em cartaz a peça “Roda Viva”, baseando-se em texto de Chico Buarque, maltratando os atores e destruindo grande parte do cenário. Em setembro a mesma peça estava em cartaz e os atores voltaram a ser agredidos, e a peça acabou sendo proibida.

O teatro não se acomodou, criou meios de se camuflar modificando a linguagem ou aproveitando as entrelinhas e trocou muitas vezes a palavra pelo gesto significativo e fez o que pode para sobreviver e manter seus pensamentos.